Consulta ou Pit Stop?
Costumo comparar as consultas ortodônticas aos PIT STOPS, aquelas paradas dos carros de F1 durante as corridas.
Os tratamentos ortodônticos, assim como as corridas, devem seguir a risca uma estratégia elaborada após minucioso diagnóstico, mas para executá-lo com perfeição e eficiência, o profissional deve preparar o atendimento ao cliente disponibilizando equipamento, material e as ferramentas exatas que serão utilizadas a cada ajuste do aparelho, tudo preparadinho para tomar o menor tempo possível.
Mais uma vez comparando à F1, tanto tratamento como corridas são longos, então nada mais justo que se perder o mínimo de tempo possível nos ajustes, mas para isso temos que ter realmente tudo à disposição, incluindo a ficha de planejamento executivo, tanto na memória quanto no papel, ou melhor, atualmente no laptop. Fazendo assim, não perdemos o foco dos objetivos e minimizamos as intercorrências.
Já faz tempo que a “reclamação” que mais ouço no início dos tratamentos, é de que a consulta foi mais rápida do que o deslocamento ao consultório. Sinceramente, sinto-me elogiado, pois existe um empenho de tempo na estratégia de tratamento, exatamente para diminuir o “tempo de cadeira” do paciente e essa “reclamação” atesta que realmente conseguimos nosso intento.
Lembremos que embora o objetivo principal seja a excelência dos resultados, não quer dizer que tenhamos que ser mais lentos que o necessário, nem no tempo total (a corrida) nem nas consultas (pit stops), além disso pensamos que eficiência faz parte da excelência.
Consultas demoradas não significam exatamente grandes passos para o tratamento… Normalmente elas ocorrem de quando em quando, seguindo o planejamento inicial, e dificilmente de surpresa!
Boa corrida!!!