No congresso deste ano, me chamou atenção a mudança de perfil dos cursos. O foco no congresso anterior tinha sido sobre os aparelhos fixos autoligados.

Nesse ano entretanto, a grande maioria dos cursos nacionais e estrangeiros colocou suas lentes de aumento nos aparelhos chamados “alinhadores”.

Para um profissional experimentado precisa haver um significado, qual seja: Toca conferir a proposta dos alinhadores NOVAMENTE.

Sendo bem objetivo, houve uma evolução dos tais alinhadores e pelo menos quando se trata de falar de “Invisalign” chamá-los de alinhadores é uma injustiça.

A odontologia inaugurou uma nova mecânica ortodôntica, que respeitando as mais nobres descobertas da ciência, pode tratar praticamente toda a gama de más oclusões sem o uso dos famigerados brackets,

aquelas pecinhas normalmente de metal que são coladas aos dentes.

Por óbvio, os ortodontistas que dominam as mais atuais formas de diagnosticar vislumbram um mundo fantástico: Uma ortodontia sem aparelhos fixos, isto é, a ortodontia tal como conhecemos hoje, feita com fios ortodônticos ligados aos dentes através de brackets, estaria com os dias contados.

Infelizmente ainda não é a ortodontia de meus sonhos, preferiria que o consultório ortodôntico se tornasse um ambiente químico, onde o paciente seria orientado a fazer tal e tal bochecho numa receita prescrita, que então endereçaria seus dentes para a posição que trouxesse o sorriso desejado. Mas vamos deixar a sala de poções do Prof. Severo Snape do filme de Harry Potter pro futuro.

Sendo assim, resolvi me inteirar melhor das atuais possibilidades dos aparelhos
INVISALIGN

 e hoje, após meu credenciamento através de curso preparatório, sou chamado de

O curso é basicamente para nos instruir quanto ao uso do software que determina a sequência mecânica a ser utilizada, porém o software não pode orientar sobre as limitações da biologia ou SOBRE a limitação dos movimentos ortodônticos impostos pela natureza de nosso biotipo facial.

Cada biotipo facial, corresponde a uma musculatura facial própria que pode auxiliar ou dificultar a mecânica ortodôntica, portanto precisa ser considerada em cada caso em particular.

Parece mentira, mas estudar vale a pena kkkk

Talvez ainda estejamos longe dos tratamentos ortodônticos como os bochechos químicos dos meus sonhos ou as poções do “Prof. Severo Snape” da ficção científica de Harry Potter, mas já que estamos no limiar de nossa passagem planetária espiritual de “Planeta de Provas e Espiações para Planeta de Regeneração” talvez possamos contar com a expertise dos ETs pra nos auxiliar num futuro próximo!

Durma com essa kkkkk